Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura Municipal
Notícias
Enviar para um amigo!
Indique essa página para um amigo com seus dados
Obs: campos com asterisco () são obrigatórios.
Enviando indicação. Por favor, aguarde...
JUL
24
24 JUL 2015
HISTÓRIA DO MUNICÍPIO
enviar para um amigo
receba notícias
No ciclo do ouro, vários roteiros viam da Vila de São Paulo até Minas Gerais pelos homens das Entradas e Bandeirantes. Em um desses roteiros veio a caravana sob a chefia de Matias da Silva Borges. Por volta de 1767, chegaram a estas plagas, fizeram acampamento no lugar exato onde hoje, está a cruz encimando a atual Igreja Matriz. No dia seguinte rumaram para o Morro do Chapéu na esperança de encontrar ouro. A primeira missa campal foi realizada pelo Pe. João Pereira de Carvalho. Matias da Silva Borges era casado com Mariana Joaquina do Sacramento. Construiu a capela do Espirito Santo concretizada no dia 03 de setembro de 1806, e o Auto de Posse é datado de 09 de setembro de 1806. Era de taipa, coberto de folhas de palmito, térreo, rodeado de árvores gigantescas e seculares. O primeiro cemitério foi construído por volta de 1773. O primeiro nome dado à Terra por Matias da Silva Borges foi o do Espírito Santo, em 1791 Espirito Santo dos Coqueiros e em 1792 chamava-se também Espirito Santo dos Sertões, do Sapé. Em 1792 a capela já era coberta de telhas, ladrilhada. Incumbira-se dessa transformação o Cap. João Manuel de Siqueira Lima. No ano de 1846 foi elevado a distrito. Era o Espirito Santo dos Coqueiros que ficou integrando o Município de Lavras. Em 1871 foi iniciada a construção da Igreja do Rosário, na Praça do Rosário, hoje denominada Praça Sete de Setembro. Em 9 de setembro de 1873 houve um incêndio na Igreja do Rosário, na hora da ereção do grande cruzeiro (existente até hoje). Havia aqui fabricação de queijo e velas, suficientes para uma exportação razoável. Já era bastante desenvolvida a cultura de cana-de-açúcar, engenhos de Antônio Miguel Alves, Aureliano Júlio da Silveira, Francisco Antônio Vilela, Antônio Batista de Figueiredo e outros. Plantavam também cerais, fumo e algodão. Em 1902, Espirito Santo dos Coqueiros passou a pertencer ao Município da Vila de Campos Gerais, comarca da Vila da Boa Esperança e depois comarca de Três Pontas. Em 1916 foi instalado o telefone pelo Diógenes Campos, e neste mesmo ano, prestigiou o primeiro cinema ambulante de Francisco Lamaita. Em 1923, por influencia do senador Domiciano dos Passos Maia, volta a pertencer à Dores de Boa Esperança, quando recebeu o atual nome de Coqueiral. Em primeiro de junho de 1923 foi inaugurado o primeiro cinema local, de propriedade de Otaviano Botelho e Adelardo Batista Alves, instalado em um barracão, frenteado para a antiga Praça do Cruzeiro Novo. Anos mais tarde o segundo cinema instalado por Hormino Reis em prédio próprio. Em 1927 foi inaugurada a primeira água potável capitada em propriedade de Jonas Augusto Alvarenga. Em maio de 1930 instalou-se aqui a primeira luz elétrica. Em 15 de novembro de 1930 passou a ter correio diário. Em julho de 1932, grande parte de nosso povo ficou conhecendo o rádio, adquirido por Dr. José Gregório Moreira. A primeira tentativa de emancipação foi em 1943 sob regime ditatorial. Finalmente, graças à pacificadora mediação do Dr. Paulo Ferraz, em primeiro de fevereiro de 1948 conseguimos a suspirada reunião. Em abril de 1948 ouvimos do governador que sancionaria a lei emancipacionista. Em 4 de junho a comissão da Assembleia deu parecer favorável. Em 21 de novembro, foi aprovada a 2ª e decisiva discussão. Em 27 de setembro, o governador Milton Campos sancionou a histórica Lei nº 336, estava emancipado o Distrito de Coqueiral, já com 106 anos de existência, pois fora criado em 1846. Em 1978 possuía a cidade excelente luz elétrica, própria, gerada na Usina construída na fazenda do senhor Olímpio Lasmar, no atual Distrito de Frei Eustáquio. A maior potencia econômica do município é a poderosa Usina de açúcar do Esmeril, do empreendedor Coqueirense José Vilela Barbosa que também montou em sua fazenda a Usina Hidrelétrica no chamado Ribeirão da Fábrica.
Autor: Fábio Bugança
Seta
Versão do Sistema: 3.4.1 - 29/04/2024
Copyright Instar - 2006-2024. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia